terça-feira, 13 de novembro de 2012

A um amigo...

   Por mais que nos convençamos que estamos cientes da imprevisibilidade da vida, quando somos confrontados com ela percebemos que não estávamos de todo preparados. Compreendemos que "aquelas coisas" que "acontecem só aos outros" nos acontecem a nós, ou a algum familiar ou amigo chegado.
    Entre a dor e a surpresa, a mágoa e o rancor, experimentamos todo um conjunto de emoções e sensações - muitas das quais nem sabemos nomear - que, no mínimo, nos deixam exaustos. Acima de tudo, sentimo-nos impotentes.
    Quando a tragédia cai sobre nós, como agir? Como superar? Como dizer a nós próprios que a vida continua e impedir o medo de que novas desgraças aconteçam?
    Ninguém sabe como agir na adversidade; entre amigos, trabalho e outras ocupações a que vamos buscar alguns momentos de felicidade, tentamos manter a mente ocupada. E procurar aquele raio de sol, cada dia, que nos dá ânimo para os dias seguintes.

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