terça-feira, 9 de novembro de 2010

Amo-te Tanto...

«Amo-te tanto.»

E subitamente, toda a vida fez sentido. Duas palavras, assim sussurradas no escuro, fizeram toda a adiferença.

«Amo-te tanto.»

E os bips dos aparelhos em volta como que se silenciaram para não pertubarem aquele momento de ternura genuína.

Suavemente, passava-lhe os dedos pelos cabelos, e o seu carinho acalmava-a e fazia-a sentir que estava tudo bem. Toda a incompreensão do sucedido se dissipava e, assim tranquilizada, podia deixar-se deslizar para um sono sem sonhos, de absoluto repouso, sabendo que acordaria no dia seguinte e que, novamente, aquela voz apaziguadora repetiria

«Amo-te Tanto.»

Procura a Maravilha <3

1 comentário:

  1. As palavras podem ser as mais belas e não terem conteúdo nenhum. Podes escrever os textos mais vastos com a mais bela retórica e, ainda assim, não transportarem nada. Os teus, pelo contrário, grandes ou pequenos, não interessa. São os textos mais genuínos que eu alguma vez li e neste, eu posso dizer que senti cada palavra, cada suspiro, senti dor, incompreensão.
    Bem, acho que é assim que as palavras devem ser usadas. Porém, a tristeza que transparece em cada letra, deixa-me triste. Mas hey, os momentos maus não duram para sempre. E até as pessoas aparentemente ausentes (tipo eu), estão cá para o que precisares.

    Beijinhos

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